No mundo dos negócios, somos constantemente bombardeados com “cases de sucesso” que parecem ter acontecido da noite para o dia. Essa narrativa cria uma perigosa “realidade” de resultados imediatos, uma das realidades mais desafiadoras que encontramos em nossas consultorias na DIPLAN. Muitos empresários esperam que a simples presença na internet gere um faturamento explosivo em curto prazo.
Contudo, essa mentalidade de “retorno imediato” não é apenas irrealista. Ela é o maior inimigo da verdadeira transformação digital.
1. A ilusão do “golpe de sorte” versus o efeito Flywheel
Primeiramente, é preciso entender que não existe um “botão mágico” para o sucesso. O especialista em gestão Jim Collins, em seu livro “Good to Great”, introduziu o conceito de Efeito Flywheel (volante). A simples ideia que o sucesso duradouro não vem de uma única ação decisiva, mas do acúmulo de esforço consistente em uma direção, que gradualmente ganha momento e eventualmente, gira por conta própria.
- Como isso se aplica ao digital?
- SEO: Você não alcança a primeira página do Google em um mês. Você o faz publicando conteúdo de valor de forma consistente, construindo autoridade ao longo do tempo.
- Marca: Ninguém constrói uma comunidade leal com uma única campanha. Isso exige uma comunicação autêntica e contínua.
- Dados: Uma cultura de dados não nasce da compra de um software, mas do hábito diário de analisar, testar e aprender.
Buscar o retorno imediato é desistir antes mesmo que o volante comece a girar.
2. Jogando um jogo finito em um campo infinito
Além disso, o autor Simon Sinek nos ensina a diferença entre jogos finitos e infinitos. Jogos finitos (como um jogo de futebol) têm regras claras e um fim definido. Jogos infinitos (como os negócios) não têm linha de chegada. Sabemos que o objetivo não é “vencer”, mas sim continuar jogando e se fortalecendo.
A empresa que busca apenas o resultado do próximo trimestre está jogando um jogo finito. Ela sacrifica a construção da marca por promoções agressivas, ignora a qualidade do atendimento para cortar custos e consequentemente constrói um negócio frágil.
Em contrapartida, a empresa que joga o jogo infinito investe em:
- Profissionais qualificados, pois entende que o time é seu maior ativo.
- Pesquisa e automação, para construir processos eficientes e escaláveis.
- Resiliência, pois sabe que haverá altos e baixos e o importante é a direção de longo prazo.
3. O processo é o verdadeiro ativo
Então, qual é o caminho? O caminho é se apaixonar pelo processo, não apenas pelo prêmio. O sucesso digital sustentável é uma consequência direta da excelência em uma série de fundamentos que, muitas vezes, são invisíveis no curto prazo:
- Pesquisar: Entender profundamente seu cliente e seu mercado.
- Automatizar: Criar sistemas que liberem sua equipe para focar no que é estratégico.
- Investir: Alocar recursos em tecnologia e em pessoas.
- Analisar: Usar dados para tomar decisões inteligentes e não “achismos”.
Essa é a jornada. É o trabalho duro que os “cases de sucesso” raramente mostram.
Conclusão: Nós somos parceiros para a maratona, não para o tiro curto
Em resumo, a transformação digital é uma maratona, não uma corrida de 100 metros. Exige paciência, investimento e acima de tudo, uma mudança de mentalidade de liderança.
Na DIPLAN, nosso compromisso é com o crescimento real e duradouro. Nós ajudamos nossos clientes a construir seu flywheel, jogar o jogo infinito e se apaixonar pelo processo que leva a resultados extraordinários. Se sua empresa está pronta para construir um futuro digital sólido, nós estamos prontos para ser seu parceiro nesta jornada.